Quantas vezes já não ouvimos isso, não é mesmo?
Vamos à resposta: pra maioria das pessoas a resposta será “NÃO!!”
Essa “regra” foi muito aplicada no passado tanto para diabéticos como nos programas alimentares para emagrecer. Vamos entender o raciocínio:
Antigamente o único tratamento para diabetes que existia era insulina. Doses altas de insulina somadas à jejum prolongado conferiam risco de hipoglicemia e sintomas, incluindo desmaios. Hoje, além de muitas outras opções medicamentosas, existem diversos tipos de insulina e, em doses adequadas, o risco de hipoglicemia é bem menor. E se você é diabético e ainda tem hipoglicemia quando a refeição principal atrasa, é importante rever medicações e doses.
Para o tratamento do sobrepeso e obesidade, o racional era que se oferecêssemos pequenos lanches entre as refeições principais o paciente teria menor ingestão calórica no almoço e no jantar. Na prática, os estudos mostram que quando se prescrevem essas refeições intermediárias a maioria dos pacientes passa a comer nos intervalos mas mantêm o mesmo consumo alimentar ao longo das outras refeições, ingerindo até mais calorias que antes.
Tenho recebido pacientes no consultório que chegaram a ganhar peso com orientações alimentares prescritas pelo nutricionista exatamente por esse excesso calórico advindo de tantas refeições ao dia! Só para uns poucos pacientes é que os lanches reduzem o apetite geral. Portanto é preciso uma boa conversa com o paciente para saber qual o perfil alimentar de cada um para então oferecer a orientação alimentar correta.
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