Mais conhecido como “chip da beleza”, o implante hormonal é divulgado e vendido com promessas de rejuvenescimento, definição do corpo, aumento de libido, melhora da TPM…tentador, não?
Mas quando a esmola é demais, até o santo desconfia, não é?
Então vamos lá: a composição do implante é o hormônio gestrinona (uma progesterona) e pode conter também testosterona. Hormônios não tem indicação de tratamento estético, o que é consenso entre especialistas endócrinos pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A gestrinona e outras progesteronas usamos somente para repor o que está em falta, em desequilíbrio.
Os motivos da não indicação desse implante hormonal vão além de não concordar com o uso pela estética. Primeiro, não existem estudos científicos que embasem de forma robusta quanto a eficácia e segurança da medicação. Além disso, efeitos colaterais são comuns e prováveis, sendo eles: inchaço, pele oleosa e acne, excesso de pêlos, queda de cabelos, alterações emocionais, possível engrossamento de voz e aumento do clitóris.
Há ainda contra-indicações formais ao uso do implante, como histórico de trombose e câncer de mama.
Vendido apenas em farmácia de manipulação, a dosagem pode variar tanto de acordo com a prescrição médica quanto por conta da confiabilidade da farmácia em que foi manipulado.
Com tudo isso, fica claro que esse não é o meio de estar e aparentar saúde.
Quando bem indicada, reposição hormonal é efetiva e segura, desde que bem orientada. O endocrinologista é o especialista nisso e pode te ajudar!
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