Estudos relacionando obesidade com covid-19 ainda são preliminares, mas experiência anterior com a infecção por Influenza H1N1 mostra que pacientes obesos tiveram maior tempo de hospitalização, maior necessidade de UTI e maior taxa de mortalidade.
Diversos mecanismos para isso estão estabelecidos.
Além de trazer muitas vezes consigo doenças cardiovasculares e diabetes, a obesidade também reduz a capacidade de ventilação pulmonar comprometendo a dinâmica respiratória. Não só isso, a obesidade cria um estado inflamatório crônico que pode levar a maior mortalidade por essas doenças infecciosas.
A quarentena que veio para corroborar o necessário isolamento social gerou, por outro lado, maior índice de sedentarismo, ansiedade/depressão, maiores estoques de comida em casa e maior consumo de fast food por parte da população geral. Certamente esses fatores podem ter contribuído para ganho de peso nesse tempo.
Mas seja um problema de antes da quarentena ou que apareceu agora, sempre é tempo para mudanças! Coma saudável, movimente-se e procure ajuda profissional. Endocrinologista, psicólogo, educador físico e nutricionista podem ser seus aliados para um novo passo que pode começar já.