Entre 2003 e 2019, a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade do país mais que dobrou, passando de 12,2% para 26,8%. No período, a obesidade feminina passou de 14,5% para 30,2% e se manteve acima da masculina, que subiu de 9,6% para 22,8%. Tais dados constam do segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Um dos fatos que acompanham esses números é que a obesidade feminina é um dos complicadores mais comuns na gestação. Diversos problemas para mãe e bebê podem ocorrer durante ou após a gravidez de mulheres obesas.
Assim, emagrecer é fundamental antes de uma gestação planejada e o acompanhamento com um endocrinologista é muito importante durante a gestação que inclui excesso de peso. Entenda os riscos da obesidade na gestação:
– Aumento de diabetes gestacional
– Aumento de hipertensão na gravidez
– Risco de anomalias congênitas
– Macrossomia (feto grande)
– Prematuridade e prematuridade extrema
– Maior necessidade de parto cesárea
– Mais chance de hemorragia pós-parto
– Filhos com maior risco de síndrome metabólica, obesidade, doença cardiovascular e fígado gorduroso.
Muitas vezes, as doenças que acompanham a obesidade já são presentes antes do parto (hipertensão, colesterol alto, diabetes) aumentando ainda mais os riscos de complicações na gravidez.
O ideal é fazer tratamento para perda de peso antes da
gestação, seja com medicações ou mesmo com cirurgia bariátrica, quando indicada. E, no caso de tratamento feito com maior antecedência, até a taxa de fertilidade é aumenta quando a paciente perde peso e, em casos de reprodução assistida, também há maior probabilidade de sucesso se o peso for menor!
Como endocrinologista, posso te ajudar
nesse processo. Estou à disposição no consultório!