Isso por vários motivos:
– se há hiper ou hipotiroeidismo antes da gestação é preciso tratar para que haja fertilidade e menor risco de abortamento. O exame a ser feito é o TSH.
– durante os 4-5 primeiros meses da gravidez, o feto receberá o hormônio de tireóide da mãe, já que ele ainda não tem tireóide. Então a tireóide da mãe precisa trabalhar por ela e pelo bebê.
– desregulação nos hormônios de tireóide maternos podem levar a abortos, sangramentos e hipertesão materna. Para o bebê pode aparecer bócio e, o mais grave, déficit neurológico.

Se for diagnosticado hipotireoidismo ou hipertireoidismo a mulher precisará fazer uso de medicação e exames de acompanhamento durante a gestação e acompanhar a evolução após o parto. Se o problema apareceu durante a gravidez é possível que tudo volte ao normal após o parto mas algumas mulheres se manterão com a disfunção tireoidiana. Além disso, em mulheres predispostas à auto-imunidade, pode ocorrer tireoidite pós-parto, com sintomas variados de hiper a hipotireoidismo.

O endocrinologista é o médico que faz o acompanhamento de problemas de tireóide durante a gravidez.

Fonte: https://www.endocrino.org.br/

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