Dormir menos de 7h por dia leva a aumento do hormônio da fome
(grelina) e redução do hormônio da saciedade (leptina). Ainda que os
mecanismos para isso sejam desconhecidos, fato é que precisamos dormir
bem!
Esse procedimento favorece eliminação de água pelo organismo, ou seja,
pode desinchar, mas não ocorre perda de gordura!
A maioria das fórmulas a base de extratos naturais contém princípios
ativos que podem ter efeito diurético ou laxativo, ou seja, pode haver
perda de peso sem de fato haver eliminação de gordura. As fibras
ajudam na excreção de gordura pelas fezes, melhorando inclusive o
hábito intestinal, mas elas podem ser adicionadas à dieta sem ser em
fórmulas. Alguns extratos (chá verde, gengibre, entre outros) podem
melhorar o metabolismo e levar a discretas perdas de peso que não
costumam ser significativas para real emagrecimento.
O limão contém vitamina C, que auxilia na absorção de ferro e é um
potente antioxidante, mas não tem propriedades para desintoxicar o
organismo (isso nosso fígado e rins fazem muito bem!) ou emagrecer!
Tomar água faz bem, limão também e o importante é fazer uma dieta
hipocalórica!
Algumas pessoas sentem muita fome quando ficam grandes intervalos sem
se alimentar. Para essas pessoas, talvez comer algo de baixa caloria
no período entre refeições auxilie em evitar comer muito nas refeições
principais. Mas estudos já demonstraram que quando se orienta as
pessoas a comer de 3 em 3 horas, muitas vezes o total calórico do dia
ultrapassa o valor que se comia antes da dieta! Então, o importante é
perceber a fome e evitar consumir alimentos calóricos e grandes
quantidades!
O raciocínio disso seria que para esquentar a água gelada ingerida
nosso corpo consumiria mais calorias e perderia peso. Na prática, esse
consumo calórico é desprezível e não leva a perda de peso
Diversos genes regulam nosso metabolismo. Alguns estão implicados na
produção/ação de hormônios da saciedade e fome que atuam sobre o
hipotálamo. Mutações nesses genes levam a obesidades graves que se
apresentam desde a infância. Além disso, outros genes regulam nosso
gasto energético e podem sim contribuir para maior facilidade em ganho
ou perda de peso mas engordar ou emagrecer depende muito do
comportamento alimentar e dos hábitos de vida.
Estudos recentes demonstram que a microbiota intestinal modula o
balanço energético, a barreira intestinal e níveis inflamatórios.
Genética, alimentação, uso de antibióticos, ambiente e estilo de vida
tornam a microbiota intestinal muito variável na população. A
população obesa apresenta mais bactérias firmicutes do que
bacterioidetes, e essa relação determina maior extração energética dos
alimentos e maior reserva no tecido adiposo. O uso de probióticos em
humanos com a finalidade de emagrecimento ainda são poucos e com
composição e doses muito variadas. Então ainda não há conclusões até o
momento.